MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS MUITO MAIS ATRATIVO

Quem visita hoje o Marco das Três Fronteiras em Foz do Iguaçu (PR) se surpreende. Aberto ao público das 10hs às 22hs recebe visitantes de todo mundo. O espaço foi todo revitalizado nos anos de 2015/2016, como proposta de unir  tecnologia e história, tornando-o muito mais atrativo e cultural sob concessão de Cataratas do Iguaçu S.A. O obelisco foi inaugurado em 1903 em local estratégico na fronteira, próximo ao encontro dos rios Iguaçu e Paraná que divisam e ao mesmo tempo unem as  nações Brasil, Argentina e Paraguai.

A revitalização nos remete as Missões Jesuíticas, também chamadas de reduções, onde foram construídas réplicas de aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres Jesuítas no Novo Mundo de cunho civilizador e evangelizador entre os séculos 16 e 18. Toda a ambientação visual e sonora do passeio direciona o foco do visitante para a história do desbravamento da região de Foz do Iguaçu, reforçada pela projeção de 12 minutos sobre Cabeza de Vaca, o primeiro homem branco a ver as Cataratas do Iguaçu em 1542. À disposição do visitante museu, restaurante, parque infantil, loja de souvenirs, lanchonete e toda uma estrutura funcional integrando cultura e história, inclusive show cultural de terça a domingo às 20hs. Para complementar, ”dança das águas” embalam o Marco das Três Fronteiras e para rematar, um por de sol espetacular.

De lá se visualiza o rio Iguaçu desaguando no rio Paraná que com os rios Paraguai e Uruguai formam a Bacia do Prata; como também as estruturas indicativas dos marcos fronteiriços da Argentina em Puerto Iguazu e do Paraguai em Cuidad del Leste caracterizados pelas cores das bandeiras de cada país. (Da Redação Mirtis-informações adicionais www.marcodasamericas.com.br)

Dança das Águas dá vida ao Marco das Três Fronteiras

Réplicas das Missões Jesuíticas cultua o passado histórico

MISSÕES JESUÍTICAS – As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos 16 e 18. O principal objetivo era catequizar os índios. A catequização, no entanto, tinha efeitos colaterais que não interessavam aos conquistadores portugueses. Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, como geralmente ocorria em outros lugares. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. Com o tempo, muitas missões prosperaram e acabaram virando uma ameaça à centralização de poder pretendida pela Coroa. Resultado: em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, acusados de controlar um “Estado dentro do Estado” e de insuflar os guaranis contra o domínio português.

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