Obra de ampliação do cais aumenta capacidade no Porto de Paranaguá

Modernização do berço 201 e prolongação em 100 metros do cais podem aumentar em 140% a capacidade de movimentação

Foi inaugurada nesta terça-feira, 22, a obra de ampliação do cais do Porto de Paranaguá. Com investimentos que somam R$ 201,7 milhões, a obra conta com a modernização do berço 201 e prolongação em 100 metros do cais de atracação, com expectativa de aumento em 140% a capacidade total de movimentação de cargas naquele berço.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior ainda assinou a contratação das obras de derrocagem, para aumentar a profundidade do calado, além de autorizar investimentos privados da Paraná Operações Portuárias (PASA) de R$ 117,7 milhões para ampliação da exportação de açúcar do estado.

Ratinho Junior acredita que as obras trarão mais eficiência ao Porto, que se manteve com altas exportações mesmo durante o período de pandemia. “O aumento da capacidade é um ganho para o porto, que se consolida como um dos mais eficientes do Brasil e atende a forte produção do agronegócio paranaense, que tem crescido muito”, garante.

“A ideia é fazer com que o Porto de Paranaguá, que já é um dos maiores terminais graneleiros da América do Sul, tenha mais agilidade e eficiência para a exportação da produção paranaense. Além disso, a derrocagem permite que os navios que chegam ao porto saiam mais carregados. Junto a outros projetos de modernização, como a expansão do corredor exportação de grãos, vamos ampliar a capacidade dos próximos 30 anos, para atender a demanda de crescimento do agronegócio brasileiro”, afirma.

Entretanto, este aumento na capacidade pode vir atrelado a mais competitividade frente a outros portos. “Investimentos como a extensão do berço, que amplia a carga, garante que empresa que aqui operam ganhem em qualidade e preço competitivo, explica o diretor-presidente da Portos do Paranaguá, Luiz Fernando Garcia. 

“A competição entre os portos é muito forte. Estamos a 200 quilômetros dos portos de Santa Catarina e a 400 quilômetros de Santos. Se não for mais competitivo operar por Paranaguá, as empresas migram para outros portos, por isso é necessário investimento constante”, finaliza.

O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, diz “o nosso compromisso para manter a competitividade da produção paranaense é fazer com que as cargas cheguem ao posto com custos reduzidos, resultado de uma logística eficiente em todos os níveis, incluindo os ramais rodoviários e ferroviários”.

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