Evidenciamos essas estatuas para relembrar o legado histórico-político de Leonel de Moura Brizola, ao completar 100 anos de seu nascimento em 22 de janeiro, deste ano de 2022. Ele nasceu na pequena localidade de Cruzinha, no Rio Grande do Sul, hoje cidade de Carazinho. Foi alfabetizado pela mãe, chegou a Porto Alegre em 1936, seguiu os estudos até se formar em engenharia civil na Universidade Federal.
A política sempre esteve em seu DNA, filiado ao PTB foi eleito deputado estadual, deputado federal, prefeito de Porto alegre, governador do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro; disputou a presidência da República. Seu maior legado foi priorizar a educação. Em 1961 com a renúncia do presidente Jânio Quadros, assume o vice João Goulart, até o golpe militar em 1964. Brizola, com apoio das Forças Armadas regionais, resistiu à tomada do poder pelos militares até onde pode, mas acabou se refugiando no Uruguai, depois Europa.
O velho caudilho retornou do exílio 15 anos depois, em 1979, com a anistia em vigor, por Foz do Iguaçu onde foi recepcionado por correligionários do PTB também de Medianeira. No entanto, como o TSE concede a sigla PTB ao grupo encabeçado pela ex-deputada Ivete Vargas, Brizola fundou o PDT.
Brizola morreu em 21 de junho de 2004 no Rio de Janeiro, vítima de infarto. Seu corpo foi enterrado em São Borja (RS), onde estão sepultados sua esposa Neusa, e os ex-presidentes da República Getúlio Vargas e João Goulart. (Da Redação Mirtis/Pesquisa)
Escultura em bronze do artista Otto Dumovich se encontra entre o Palácio Piratini e a Catedral Metropolitana de Porto Alegre desde 2014, onde a placa o evidencia como líder do movimento da legalidade. Monumento possível pela iniciativa da fundação Caminho da Soberania que liderou contribuições (Foto:Mirtis)
Essa é a estatua típica dele de camisa social e paletó, esculpida pelo artista plástico Rodrigo Pedrosa, a pedido do presidente nacional do PDT Carlos Lupi que deveria ser fixada na sede nacional da legenda em Brasília, na comemoração do centenário de nascimento de Brizola, só que face à pandemia o ato foi postergado (Foto: A Tribuna)