É só: SAUDADE… SAUDADE RELEMBRAR É PRECISO

Ana Claudia Valério(filha em nome da Família- esposa, filhos, netos, nora e genros)

 

SAUDADE… SAUDADE…
    RELEMBRAR É PRECISO…

 

Chegar ao Jornal Mensageiro, Gráfica Valério e Revista Mosaicos, hoje 07 de julho de 2021, não foi nada fácil. Tinha certeza que o vazio da ausência do meu irmão João Cláudio Valério “Caio” iria apertar meu coração. A cada degrau que subia a escada a dor da perda, a ausência depois de 45 anos de uma relação empresarial profícua de luta, desafios, de conquistas e realizações. Você foi imprescindível nessa trajetória. Sua forma de ser descontraída e confiante de se relacionar com as pessoas, conquistar clientes permitiu para que pudéssemos concretizar o sonho da sede própria e outras tantas realizações pessoais e empresariais. E muito mais que isso, a solidificação das marcas Jornal Mensageiro, Gráfica Valério e Revista Mosaicos que se perpetuam.

Você nos deixou depois de lutar dia após dia para viver, mas Deus o chamou, sinalizando que sua missão por aqui foi cumprida. Deixa um legado personificado na formação de uma família exemplar, exemplo nas empresas, na comunidade, no esporte e na simplicidade de viver e conviver com a equipe de trabalho.

“NOSSOS LAÇOS FORAM INTERROMPIDOS,
MAS NOSSA CONEXÃO ETERNA CONTINUARÁ.”

Sua irmã Mirtis Maria Valério

Caio em 1976 ao assumir a gestão do Jornal Mensageiro e Gráfica Valério com o sorriso que sempre o caracterizou em vida.

 

Todos sabem que me despedi da coluna que escrevia semanalmente aqui no JM, mas hoje, preciso que vocês leiam um pouco sobre essa breve homenagem.

Muito do que conquistei através da escrita, o carinho pela leitura, o amor pela dissertação e da análise crítica, devo a uma pessoa muito especial, que me incentivou a escrever e disse que

eu poderia até ter uma coluna no Jornal Mensageiro.

Lembro que no passado, muitas vezes atrasei a entrega do material, pois tinha outro trabalho, e ele, pacientemente ia até o local da minha atividade e esperava, e enquanto datilografava o texto, conversávamos um pouco de tudo, mas muito em especial temas relacionados ao esporte. Naquela época ainda não existia o “Ctrl C, Ctrl V”. Estou escrevendo aqui minha homenagem para João Cláudio Valério – o Caio Valério. Tenho grandes e belas lembranças, que num passado recente, estivemos juntos, ora no trabalho, ora em atividades esportivas. Ele em campo, no Futebol 7, eu como repórter ou narrando

jogos. Outras vezes na Associação Náutica (Antes disso, Setor Náutico do Country Clube), quando Caio Valério formava com sua Oti, o time “Eles & Elas” na pescaria e assim ajudavam na captura de dourados no rio Paraná para a Festa do Dourado na Grelha.

Seu bom humor sempre esteve presente. Mas de um comprometimento sério, lutou até o fim.

Pode ter perdido essa última disputa, vencida pela Covid-19, mas deixa um legado que será guardado por todos nós. E para sempre. Assim serão minhas lembranças, meu caro Caio Valério.

Vá em paz, e que o nosso bondoso Deus lhe conceda um lugar no Paraíso, onde um dia, espero te encontrar e darmos juntos, boas gargalhadas de um tempo que já se foi.

Essa é minha singela homenagem a você, João Cláudio Valério – caríssimo Caio, através das páginas desse semanário construído pela sua irmã Mirtis, que teve em você sempre um grande parceiro e que hoje é editado pela filha Ana Cláudia.

Essas boas lembranças ficarão para sempre guardadas em meu coração.
JOÃO HERMES

 

Trajetória de vida do Caio

João Cláudio Valério, popularmente conhecido como Caio, escreveu sua história de vida balizada no relacionamento humano. Veio de Encantado – RS na década de 1970, ainda jovem, trazendo na bagagem muitos sonhos. Se realizou pessoalmente ao casar com Otilindes Munhak (Oti). Dessa união nasceram três filhos Carla (Fisioterapeuta), Ana Cláudia (Jornalista) e Julio Cézar (Administrador), e três netos João Vitor, Rafael, Helena, e Cecília que está para chegar.

Como empresário, na gestão do Jornal Mensageiro, Gráfica Valério e Revista Mosaicos, foi âncora comercial, que junto com a editora Mirtis Valério sua irmã, sua esposa Oti e equipe de trabalho, foi primordial na construção das marcas, que hão de se perpetuar.

            Sempre de bem com a vida, mesmo diante das dificuldades, sabia como ninguém espalhar esperança aos que o cercavam, para ir em frente. As amizades sempre foram joias preciosas. Por onde passava deixava sua marca, no futebol, nas caçadas, nas pescarias, em Associações, formando elos permanentes.

De uma simplicidade que encantava, um sorriso que será sempre inesquecível.

Como a vida é cheia de surpresas, Deus o levou para junto de si. (Da Redação Mirtis)

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