Começa demolição da antiga Santa Casa de Foz do Iguaçu

Começou durante a semana a demolição do imóvel que abriu a antiga Santa Casa Monsenhor Guilherme, primeiro hospital na história de Foz do Iguaçu. O imóvel que abrigava a estrutura, desativada há mais de 15 anos, tem 16,8 mil metros quadrados e já foi alvo de vândalos e invasões de moradores de rua diversas vezes.

O hospital decretou falência em maio de 2006, deixando desempregados mais de 400 funcionários e uma dívida de R$ 15 milhões. A administração do local foi multada pelo Ministério do Trabalho na época depois de uma fiscalização realizada com base em denúncias do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde em Foz sobre irregularidades, como o não repasse de contribuição sindical.

Em 2019, depois de muitos trâmites, o prédio foi a leilão e acabou sendo arrematado por R$ 7 milhões pela empresa Bordin Administração e Incorporação LTDA. A Justiça decidiu pelo certame do imóvel e de outros bens pertencentes ao Grupo Diplomata, do ex-deputado Alfredo Kaefer, depois que o grupo declarou recuperação judicial.

Área do hospital poderá abrigar torres de prédios – Inicialmente a ideia do grupo Bordin, arrematante da antiga Santa Casa, era reabrir o hospital com parcerias. Infelizmente o projeto não progrediu porque não houve interessados. “Tivermos contanto com a Unila, Costa Cavalcanti (hospital) e à época não viabilizamos a negociação. Tentamos com um grupo do Rio de Janeiro da área hospitalar, mas também não evoluiu”, contou o empresário Félix Bordin em entrevista à Rádio Cultura.

Agora, a área de 16.800,00m², com 6.037,78 m² de área construída, foi vendida a um grupo de Cascavel que deve construir prédios no local. “O projeto é construir três ou quatro torres no local. Será feito um estudo para avaliar o prédio, uma grande parte de deverá ser aproveitada”, disse Bordin. (Cabeza News)

Um comentário em: “Começa demolição da antiga Santa Casa de Foz do Iguaçu

  1. É com imenso pesar que fico sabendo da demolição do antigo prédio da Santa Casa Monsenhor Guilherme.
    Nesse hospital, em 1971, fui muito bem atendida pelos doutores Silvio e Antônio, quando tive e perdi um filhinho prematuramente.
    Meu marido era sargento do exército na éposa.

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