Especialista explica a importância da preparação financeira e quais são os planos de cobertura oferecidos
Mais da metade dos brasileiros pensa em planejar suas finanças para o futuro e, após a pandemia do Covid-19, a saúde está entre as maiores preocupações da população do país, seguida pela violência. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), cerca de 65% dos cidadãos têm medo da morte ou da incapacidade de trabalhar. Dentre esses indivíduos, somente 20% toma medidas para se prevenir.
Rodrigo Paulo Vendrami, assessor de seguros e consórcios da Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ, afirma que contratar um seguro de vida é uma decisão racional, considerando que o fim da vida é algo claro, que um dia irá acontecer, mas os benefícios vão além. “Este seguro também consegue prover auxílio financeiro para determinados imprevistos e condições de saúde”, explica.
Um seguro para a vida
O seguro de vida não é contratado exclusivamente para a morte. Ao contrário do que muitos acreditam, apesar de ser uma ferramenta importante de auxílio financeiro para famílias após o falecimento de seu principal provedor, com as principais coberturas sendo para casos de morte acidental ou natural; doenças graves e invalidez permanente por acidente também são casos com cobertura oferecida em pacotes de assistência, ressalta Rodrigo Vendrami.
Outras proteções financeiras que podem ser incluídas em planos de seguro de vida são: adiantamento por doença em estágio terminal (ADET), diária por incapacidade temporária (DIT), despesa médica hospitalar e odontológica, entre outras.
Coberturas
Dentre os auxílios que o segurado pode receber a partir da contratação do seguro, está a diária para incapacidade temporária ou permanente, na qual o contratante recebe uma indenização em caso de invalidez por acidente. Também podem estar incluídas em um plano de seguro de vida coberturas para internação hospitalar e despesas médicas variadas.
Além disso, há possibilidade de cobertura para doenças graves, que pode ser acionada em caso de diagnóstico de câncer ou doença cardiovascular, por exemplo. Nesses casos, após o recebimento da documentação comprovando o diagnóstico, a seguradora tem cerca de 30 dias para efetuar o pagamento da indenização ao contratante.
Contudo, se incluída no pacote de assistência determinado, a cobertura é válida somente caso o segurado receba o diagnóstico após o seguro de vida ser contratado. Doenças relacionadas ao trabalho, como lesão por esforço repetitivo e a cobertura de acidentes em ocupações de alto risco estão excluídas do seguro de vida.
Pacote personalizado
O seguro de vida pode ser ofertado com condições especiais para todas as faixas etárias, entre 14 e 80 anos, distintos momentos de vivência, profissões e disponibilidade financeira dos contratantes. “A ideia é que possamos fazer uma projeção das necessidades de cada associado, ofertando o melhor pacote de coberturas com preços adequados”, explica Rodrigo Vendrami.
Dentro de um plano contratado, as coberturas são separadas: em caso do diagnóstico de uma doença grave, por exemplo, ao acionar o seguro, o contratante já não pode receber outra indenização de mesma natureza. Em caso de morte acidental ou natural, a família ou beneficiário legal do falecido recebe, no momento do sinistro, o valor contratado na seguradora.
É importante ressaltar que o seguro de vida não tem uma devolução de prêmio, ou seja, o contratante, caso “desista” do seguro, não pode resgatar o valor já investido ou a indenização combinada. Vendrami explica que, enquanto vivo, o segurado pode utilizar as coberturas de assistência em vida, em caso de invalidez e de doenças cobertas pelo plano. “É em caso de morte que se encerra o título de seguro com a indenização”, completa. (Assessoria)