SIMPÓSIO SOBERANIA E INTEGRAÇÃO DE FRONTEIRAS

Como forma de integrar e dinamizar atividades alusivas ao Dia Nacional de Combate ao Contrabando (3.03) ações foram realizadas pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF) e Associação Brasileira de Combate a Sonegação (ABCF):- apresentado um relatório sobre o tema (já postado neste site) e Simpósio Soberania e Integração de Fronteiras realizado no Auditório da Polícia Federal. O Simpósio agradou pelo nível das quatro importantes palestras voltadas para desenvolvimento de fronteiras (15 e 16/03). Iniciou com a palestra do Delegado da Polícia Federal, Rafael França que fez lançamento do livro “O Controle das Fronteiras do Brasil” ; seguindo o Procurador da República Sérgio Arenhart  falou sobre “ Ações Coletivas no Mercosul” ,o professor doutor Pery Francisco Assis Shikida apresentou em pesquisa “Economia do Crime” e o coordenador da Esic-Business & Marketing School Alexandre Werler palestrou sobre “Tendências em Negócios de Tecnologia”.

 Fez parte no Simpósio a entrega dos certificados e distinção com pins aos participantes da Pós-Graduação do II CEPE- Gestão em Ciência Político, Estratégia e Planejamento com Ênfase em Fronteiras resultado da união da VUP Inteligência em Negócios, Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e Faculdade Esic Business & Marketing Schooll sob a dinâmica e coordenação do IDESF.

Ressalta-se que todos os temas abordados pelos palestrantes convergiram para constatações que dificultam a soberania e integração de fronteiras e apontadas alternativas para suprir essa desintegração.

Professor pós-doutor em Economia Pery Francisco Assis Shikida versou sobre a Economia do Crime-custo e benefício

Coordenador do Esic Business Alexandre pontuou sobre o impacto da tecnologia na relação pessoal, empresarial e entre países

Engenheiro Civil Marcio Thaumaturgo, professor Pery e diretor do IDESF Luciano Stremel Barros

ECONOMIA NO CRIME- Face nosso viés profissional, das palestras que assistimos fazemos ponderações sobre Economia no Crime argumentado através de pesquisa/entrevistas em presídios com os fora da lei, custo e benefício do modelo econômico do crime que resultou na publicação de um livro curioso e interessante de autoria do professor Percy “Memórias de um Pesquisador no Cárcere”, apontando que a maioria dos presos vem de famílias desestruturadas, violência familiar, usuários de drogas, traficantes, baixa escolaridade… Por outro lado tem os “bambam do crime” que entram para ter status, por ganância, cobiça em ter cada vez mais- esses transgressores são racionais, calculistas.

Esta análise econômica do crime está relacionada com estudos de microeconomia e análise econômica do direito que estuda o comportamento humano como bem diz o Juiz Federal Matheus Gaspar que escreveu o prefácio do livro. Afirma que os estudos na área da economia abordam o investimento e o trabalho necessário para a prática do crime, risco de ser apanhado e a pena. E que ganhos interessantes e de baixo risco de detenção podem ser fortes incentivos para a prática de crimes.

Dentre as alternativas para diminuir a criminalidade até pode ser a repressão, mas a questão é mais estrutural das travas morais como: FAMÍLIA-EDUCAÇÃO-RELIGIÃO exaltou professor Percy.

*Da Redação Mirtis  

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *